quinta-feira, 21 de abril de 2011

O céu que nos protege: agradecimentos

Estamos aqui, na nossa nuvem de algodão, num PEDACINHO DO CÉU.
Quero agradecer primeiramente, a toda a turma da Casa do Boneco, que me acolheu em seu seio afetivo e me ofereceu um trabalho que deu start a tudo isso. Especialmente a Say, que me ouviu nos meus momentos de agonia e torceu por nós.
Depois agradecer aos meninos d'Ambuba, Coro, Edão, Roberto, Grande, que ergueram as pilastras dessa nosso nova vida.
Agradecer a Rei, que escreve certo por linhas muito tortas (e que tanto fez e buliu, confundiu tanto nossas cabeças que culminou com a morte involuntária de algumas árvores) mas ele é Rei e deverá estar sempre certo.
Obrigada também ao povo todo de lá, principalmente Maínha Bizunga, paínho Antóim, Tim e as meninas por terem nos aturado lá nesses dias e nesses revezes.
Obrigada especial a vovô Cesar e vovó Eide e ao vovô Paulo que sempre nos socorrem nas nossas horas mais ingratas, os primeiros deram o teto, o segundo o chão e a mão (de obra)
Obrigada a vovó Solange, que anteriormente nos deu telhas que se transformaram em comida.
Obrigada a Karine e Djalma que também nos aturaram e ofereceram um teto lindo e gostoso ante dias intermináveis de chuva e vento.
Obrigada especial a Djalma que desejou com a própria alma a coclusão desta obra, e comemorou como se fosse dele a realização, e que gostaria de poder ajudar muito mais do que pôde. Djalma você é nosso irmão espiritual. Você é puro e lindo como uma alma....é por isso que você é "De Alma".
Obrigada finalmente aos três nobres cavalheiros que aceitaram esta missão sem ter o quê com isso, sem saber se iam receber, fizeram um trabalho profissional e rápido....Jairão, Boiadeiro e Muqueca. Ergueram o céu que nos proteje.
Gostaria rapidamente (pois não é meu feitio) pedir desculpas a todos que importunamos ou preocupamos com essa história. Esta pequena nuvem de algodão em nosso pedacinho do céu causou muitas e fortes emoções nas pessoas supracitadas. Foram realmente tantas emoções, parafraseando outro rei de um país tão tão distante. Desculpas ás tripas que se remoeram e nos provaram mais uma vez que estamos vivos.
Lembrando que nada disso aconteceria se não fosse a obstinação perseverante de Breno, que nunca deixa a peteca cair. Pró-ativo e otimista. Meu Amor obrigada!
Obrigada sempre a minha mãe Iemanjá (que nos traga sempre boas energias), meu pai Oxóssi (que seu manto verde nos cubra e nos proteja) e acima de tudo minha Mãe Natureza (que é quem rege tudo).
Agora pode chover, já não nos molhamos mais.
Estamos satisfeitos á beira mar, tomando overdose de natureza na veia, recebendo tudo dela por osmoze.
Não dá pra quem quer.....
(Desculpe, preciso baixar as fotos e logo posto)

sábado, 2 de abril de 2011

Em mar que tem tubarão piranha voa


Cá estou eu de novo...brasileiro nato...se não morro eu mato essa desnutrição. (desculpe, não resisti ao plágio Raulzito))
Cá estou eu de novo, ensaiando mea culpa.
É que aqui nessa beira de praia onde moro, o mar não está para peixe. E na falta de com que fazer o pirão, fui pescar com o tubarão.
Na verdade não saí de casa, vara e linha na mão, pensando nessa parceria odiosa. Eu já estava com minha rústica, charmosa e ideológica canoa em alto mar. Eram altas horas e sem uma piabinha sequer na cangaia. Pensei na cria lá em casa, barriguinha pronta pra açambarcar um filé de merluza, mas a isca terminou. Nesse instante apareceu o tubarão oferecendo uma parceria. Eu ajudava ele na rede de arrasto, em troca levava pra casa peixe bom pra um mês ou até mais. Entenda, eu já estava em alto mar e na minha frente era o tubarão. Não tive como dizer não. Sabendo que o arrasto arrasa com tudo e com todos à volta. Eu via em minha frente apenas um prato de comida. E arrastei.
Na verdade ainda não arrastei. To no barco com o Tuba, ainda não disse a ele NÃO. Tampouco ainda puxei o arrasto. Posso ainda pular da catraia e ver se me salvo. Se consigo chegar à praia com vida pra regurgitar resto de comida na boca do meu filho.
Estou pra decidir e, se Deus é brasileiro (e se tiver os mesmos poderes do Antônio Fagundes) há de fazer chover em minha catraia peixe bom pra seis meses. E ainda janto o fígado desse Tutubarão.
TECLA SAP:
Rústica, charmosa e ideológica canoa = Minha caneta e minhas idéias
Alto Mar =  Mostra de Cinema de Itacaré
Tubarão = Bamim (aquela que quer construir o Porto Sul e acabar com o restinho de Paraíso desta terra)
Resumindo: Gente, eu já estava trabalhando na Mostra quando a produção aceitou um patrocínio miserável da Bamim. Sou a pessoa mais contra o Porto Sul do planeta. O que eu faço meu Pai Oxalá? Meu marido não trabalha, preciso levar o qualquer pra casa. Porque a circunstância teima tanto em me desdizer???